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Mariápolis recebe Prêmio Luiza Matida por prevenir a transmissão vertical do HIV

Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Última Modificação: 10/01/2024 09:01:24 | Visualizada 38 vezes

Foram 84 cidades paulistas que tiveram o reconhecimento, na prevenção à transmissão vertical do HIV.


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O município de Mariápolis teve a atuação em saúde pública reconhecida no mês de outubro, ao receber o Prêmio Luiza Matida. A iniciativa reconhece e incentiva os municípios do estado de São Paulo que adotam estratégias eficazes para prevenir a transmissão vertical do HIV e da sífilis.

Conforme dados do Prêmio – que neste ano chegou à sua 5ª edição – são 84 municípios paulistas que atingiram indicadores selecionados para a redução ou eliminação da transmissão vertical do HIV, que receberam a premiação. A iniciativa é do Programa Estadual DST/Aids-SP. 

A premiação foi entregue durante a 8ª Semana Paulista de Mobilização Contra a Sífilis e Sífilis Congênita: " Reduzir a desigualdade contribui para eliminar a sífilis congênita”, realizada no dia 25 de outubro na cidade de São Paulo. A Semana Paulista tem como objetivo discutir os desafios no enfrentamento da sífilis congênita como um problema de saúde pública no estado de São Paulo, além de apresentar experiências exitosas desenvolvidas no território, visando à eliminação desse agravo.

O resultado da premiação é um reconhecimento público do Programa Estadual DST/Aids-SP aos indicadores alcançados pelas políticas públicas de saúde do município de Mariápolis. Do universo de 645 municípios paulistas, 84 atingiram os indicadores para a eliminação da transmissão vertical do HIV, entre eles, Mariápolis.

O reconhecimento foi comemorado pela secretária municipal de saúde, Regiane Cristina Penha, juntamente com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde que atua diretamente nesse tema. “Essa conquista é resultado do esforço, empenho e dedicação de todos”, disse. “Parabenizo e agradeço a cada um pelo compromisso com esse trabalho”, completou.

Regiane também destacou a retaguarda da administração municipal, por meio do prefeito Ricardo Watanabe e vice-prefeito Gilson Paulo, para que as ações de saúde possam acontecer e atingir seu objetivo final, que é a saúde da população.  

Em Mariápolis, as ações para reduzir a transmissão vertical do HIV e Sífilis, e também outras formas de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, fazem parte de uma rotina que segue protocolos definidos pelos órgãos que normatizam esses procedimentos. “É prestado todo suporte, acompanhamento e disponibilizados tratamento e medicações, todos no âmbito do SUS, com atendimento humanizado a essas pessoas”, encerra a secretária municipal.

 

Prêmio Luiza Matilda

O Prêmio “Luiza Matida” foi idealizado pelo Programa Estadual DST/Aids-SP e homenageia a médica pediatra e sanitarista “Luiza Harunari Matida”, falecida em 2014, por seu trabalho durante 20 anos no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, da Secretaria de Estado da Saúde, e pela elaboração de políticas públicas e ações que realizou no controle da sífilis que contribuíram para a redução dos casos no Estado de São Paulo.

Transmissão vertical: o que é?

Conforme o Ministério da Saúde, a transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) durante a gestação, parto, e em alguns casos durante a amamentação, quando medidas de prevenção não são realizadas. As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos (saiba mais).

Fonte: www.sigamais.com

A secretária municipal de saúde, Regiane Cristina Penha, e as profissionais diretamente envolvidas com os resultados reconhecidos na premiação Crédito: Cedida
Legenda: A secretária municipal de saúde, Regiane Cristina Penha, e as profissionais diretamente envolvidas com os resultados reconhecidos na premiação

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